Às vezes eu me repreendo porque penso que posso estar reclamando de barriga cheia, sendo injusta, sabe. Mas depois eu paro e penso que tenho o direito de me sentir assim e dou vazão ao sentimento. Aí minha cabeça fica toda embaraçada feito macarronada e vem o colapso. Fico sem ação, choro, me prostro. É como um ciclo, saca? Não tem fim. Não vou narrar o meu dia. Não vou contar tudo o que deveria ser e não foi. Tudo que não deu certo. Mas vou dizer que queria muito colocar meu pijama, me internar por um dia, apenas um, porém inteiro, em minha cama e chorar até adormecer, cansada. Como cantou Morrissey, "Just another false alarm... The story is old - I know, but it goes on". Essa música tem uma abertura tão cortante, tão dolorida, que é a única que eu poderia escutar no momento. Tem tantas coisas que eu queria dizer, fazer... Mas a cabeça dói demais, demais! E a vista fica flou, a vida fica flou...
Divagações acerca do consumo e seus impactos
Nos últimos tempos, tenho pesquisado um bocado a respeito da origem de artigos que utilizo em meu dia a dia, seja na vida pessoal ou no trabalho, e os impactos gerados por eles. Quanto mais me informo, mais me choco sobre minha ignorância a respeito de coisas que fazem parte da minha vida. Um exemplo é a produção de fibras têxteis. Pesquisando sobre materiais para utilizar em meu trabalho com fios , descobri que não existe uma fibra melhor que a outra, considerando as de origem animal, sintética e vegetal (sendo que nesse último grupo tem as fibras vegetais naturais, como o algodão, e as artificiais, aquelas que são "fabricadas" com base em uma massa vegetal). Todas elas geram impactos em maior ou menor grau em diferentes pontos de seus processos de produção. Em geral, esses efeitos negativos são relacionados ao uso de produtos tóxicos (que podem emitir poluentes, contaminar o solo, a água e a fauna), altos gastos de energia e água, além de poder gerar problemas de saúde ...
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