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Mostrando postagens de fevereiro, 2010
Ok. Um dia de cada vez. Não é uma constatação, é um mantra. As coisas vão em solavancos. O dia mal acaba e tudo de novo se inicia. "Mal do tempo", o outro já dizia. Tenho textos para escrever, infinitas coisas a fazer, quero ler minhas letras, meus poetas, mas não há tempo. Não há tempo!

count those raindrops

Sente aí e me conte como foi seu dia. Conte-me que no ônibus pisaram seu pé e a poça d'água se instalou em seu caminho. Diga, você sorriu hoje? Você sentiu hoje? Sentiu? Ali no fundo, aquela dor branda, mas que devora? Como foi que se deu? Onde foi que ascendeu o primeiro bom pensamento, como foi o parto da grande idéia, quantos copos d'água você bebeu? Em que você pensou, em quem? Pra quem encarecidamente dedicou parte de seu tempo? Com que fé acordou, com que pé? O seu sol se abriu? Você ouviu o canto dos pássaros que eu ouvi? Sonhou acordada e distraída quando atravessava a rua? Sonhou, amou, morreu, voltou...do céu ou do inferno? Em que corpos esbarrou na escada rolante da vida, medida para acabar depois da curva, ali, onde não se vê que espécie de fim te espera? Quais sabores dissolveram em sua língua, que visões seu olhos contemplaram? Que aromas, quais temores, amores...tantos... Agora me diga, vamos lá. Qual a sua favorita quando o fone começa a vibrar? Little Girl Blue