A vida se desenrola em acontecimentos inesperados. Esse é o padrão. Tudo aquilo que pode mudar, irá mudar. Porque vida é movimento, como diz meu pai. A vida é essa oscilação constante, de natureza tortuosa, ora caótica, ora tranquila, caminhos ciclicamente intrincados. A morte é linha reta.

O maior desafio da vida é a própria vida: tudo não passa de uma apresentação improvisada, sem ensaio, para se aproximar do equilíbrio - esse delicado ponto abstrato pelo qual vivemos e do qual a manutenção é utopia.

Quando se pensa estar confortável, a vida vem turbulenta e nos sacode de modo que tudo que voa para o alto cai em lugares e de formas completamente diferentes. Não mais há tempo para memorizar, o tempo todo tudo muda e tudo é novo de novo. E esse eterno desconhecido é a perfeição que alimenta nossa evolução.

As contradições ficam por conta do que aprendemos como bom e ruim. Do que entendemos por sucesso, felicidade... O cansaço faz parte e coexiste com a calma, a irritação e a tranquilidade. As formas de lidar com aquilo que entendemos ser ruim, como a ansiedade, a princípio se mostram interessantes. Contudo, existem ansiedades e ansiedades, pessoas e pessoas, níveis de compreensão e de possibilidades de atuação frente às adversidades.

Atitudes podem ser dissonantes e questões relativas a moral e bons costumes podem ser desconsideradas frente às escolhas que estabelecem limites.

E mesmo ciente, e apesar de tudo, e além do mais: 

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