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Mostrando postagens de novembro, 2011
Quando você percebe que aquela pessoa não tá te sacaneando . Que, na verdade, você está se sacaneando . A sua criança interior está ferida e grita, berra, se debate. Quer porque quer, não se conforma em não ter aquilo que quer. Então ela chora, briga, insulta, acusa, faz birra. Se fecha, se consome e se recusa a assumir que é o não que a deixa assim. Você a observa toda contrariada e não sabe como lidar, só sente a garganta dela sufocada e é como se você fosse uma mãe de primeira viagem. Como explicar pra essa criança que o que ela quer não é possível? Que nem é o que ela precisa, de fato? Que ela está sendo caprichosa. Como explicar, se nem mesmo você sabe do que ela precisa e como dar isso a ela...
Sem chão, nem tom, por um descuido. O que seria uma brincadeira, atravessou o limite da razão e a fronteira da emoção. O que fazer com o que seguro nas mãos? Por que não percebi que vinha uma onda para me derrubar, justo agora que tudo estava seguro, que eu estava em pé, tranquila... Feliz! Dúvidas, confusões, incertezas... Me sinto pisando na areia movediça, afundando a cada passada, sem saber por onde escapo e de quê, meu Deus!? Se ao menos entendesse o que se passa, talvez pudesse me mover na direção correta...
Depois de tomar uma cerveja, entupir meu coração com gordura trans , resolvi comprar cigarros. Na padoca : eu: você vende cigarro solto? Filtro branco! Só Muratti ? (com meus botões: Virgem santa, já que é pra fumar, serve qualquer bosta). padeiro: desculpe, não entendi. eu: pode ser esse filtro branco aí, fazer o quê... dois, por favor. padeiro: parando de fumar? eu: não, nunca comecei! há 12 anos que eu nunca comecei. [padeiro perplexo]. E assim é a vida...