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Mostrando postagens de setembro, 2009
Tristesse Milton Nascimento) Como você pode pedir Pra eu falar do nosso amor Que foi tão forte e ainda é Mas cada um se foi Quanta saudade brilha em mim Se cada sonho é seu Virou história em sua vida Mas prá mim não morreu Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou De cada perigo, da audácia do temor Que sobrevivemos que cobrimos de emoção Volta a pensar então Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez Que nos encontramos, nos olhamos sem viver Pára de fingir que não sou parte do seu mundo Volta a pensar então Como você pode pedir...
Tento fingir indiferença, mas o rosto se contrai num sorriso, involuntariamente. A lembrança surge na mente como um bálsamo e aquece a manhã chuvosa do lado de fora da sala. Um bip e minhas mão voam antes mesmo que a ansiedade se aperceba de sua existência monótona diante de meus desejos. Brasa. O músculo em brasa palpita feliz. Os dias e as cores parecem mais claros e luminosos. Os sons calmos. Poderia eu embotar os olhos que cintilam para meu próprio bem? Não convém ser tão vivaz diante da atenção alheia...