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Mostrando postagens de novembro, 2009
Deus, me perdoa! Ela chora e eu não sei como devo agir. Juro! Não sei, não consigo me mover. Parece fácil fazer dar certo, mas não consigo... Agora ela tá lá. Chorando debaixo do chuveiro. Eu me sinto uma imprestável, odiosamente rude. Eu só não sei como fazer o que devo fazer... Me desculpe...
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Tudo vira bosta. Disse a Rita, né? Pois eu acho que tudo sempre foi bosta. É incrível. As coisas são terríveis e cada vez mais terríveis. Eu não posso mais suportar isso. Eu não aguento! É demais, é pesado e dói. Ela diz que não vou ser feliz enquanto continuar assim. Merda. Um monte de merda! O que ela sabe sobre a minha infelicidade? Ela não sabe nada. Só me faz derramar lágrimas dia após dia. Só me maltrata. Quem é o responsável? Já não importa. Não faz diferença.É só dor e degradação. É uma luta pela vida e pela morte emparelhadas, as duas, tentando decidir quem ganha o páreo. Fode tudo. Sai mal ela, saio mal eu. Nada se resolve. São gritos e ofensas e o buraco entre ela e eu só faz aumentar. E fica mais negro e difícil de enxergar o que ela significa pra mim. Toda minha mágoa, todo meu rancor condensados numa raiva incontida da vida toda. De uma infância problemática e mais solitária que ponto final de poema. Todos os sonhos, todos os medos, as esperanças e os anseios... Tudo perd
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Minha companheira, minha guardiã. Ela me acompanha por metade da minha vida, desde os 13 anos. Fez toda a minha alegria, me consolou, me deu tudo que eu mais queria: amizade incondicional. Agora ela está aqui, cabisbaixa. Ergue os olhos neste momento e eu lanço um beijo. Esconde o focinho. Ela sabe. Os cães vão pra longe quando chega a hora e com ela não está sendo diferente. Eu vim até ela. Porque chamei, chamei e ela não descia. Prefere ficar no quarto, na caminha. A Bel bem que tentou. Subiu nela, rolou d'um lado pro outro, esticou as perninhas traseiras e empurrou com força o corpinho da mãe na esperança de lhe captar atenção. Nada. Está inerte. concentrada em dar as últimas lambidas nas patinhas e me olhar enquanto escrevo sobre ela. Lembro quando era pequenina e roia tudo. Quina de mesa, peça de xadrez... E as meias que pegava e escondia atrás do sofá? hahaha Danada! Pulava feito doida de um sofá pro outro, corria em volta da mesa e parecia um bichinho doido depois de um choq