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Mostrando postagens de setembro, 2011
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É incrível (e prestem atenção ao que essa palavra significa: in-crível) como algumas coisas que nos parecem abomináveis podem se revelar espetaculares num segundo momento. Ainda que ele demore o tempo que for. Eu estive doente de tristeza, meus amigos bem sabem, nos últimos anos. Longos. Não sei precisar. Talvez sete, dez, dezenove ou a vida toda. Não faz sentido pra você, pra mim faz muito. Até o último 10 de agosto o meu perfil neste blog um tanto abandonado se resumia a uma frase: "Eu não sei quem eu sou". Mas aquela coisa que dizem de que, quando se chega ao fundo do poço só o que se tem a fazer é subir, é a mais profunda verdade. E eu fiquei um tempo imersa no lodo de um fundo de poço. Tempo suficiente para sofrer agonias e angústias perdendo, assim, minha identidade. Acabei de me pegar feliz por coisas simples, cotidianas para algumas pessoas, mas que eu quase nunca tive/soube. Tão simples, que justamente por isso são consideradas as mais importantes. Porque quase nunca