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Mostrando postagens de julho, 2022
Escrever é uma necessidade. Todo mundo tem um poeta dentro de si, só definha se não acordá-lo. Porque a vida só pode ser plena se vivida em profundidade,  com atenção às pequenas nuances de cada instante.
O tempo das coisas me importa. As coisas que tempo traz no vento e que somente atentos podemos absorver. A vida é esse tempo compreendido entre nascimento e morte: curto demais diante da vastidão e perenidade universal, longo quando pausamos para contemplar. A vida de uma pessoa, uma pena frágil e resiliente que paira, que passa, leve, fugaz... O tempo. O tempo é. O tempo pode ser o que fazemos dele. Quem sou eu? Ou melhor, quem posso vir a ser, a todo momento? Todo o tempo buscando um tempo eterno em cada agora. Penas, bolhas de sabão - belas e efêmeras. Quem eu sou me define, conserva, petrifica. Quem eu posso ser, a cada instante, é o que me liberta para o movimento contínuo de vida-morte-vida. É a própria vida. Liberdade para sentir. Para Julieta (Bruno) Bartchewsky,  in memorian.