Não há música. O quarto é frio e atravancado de coisas por cima de coisas. Solidão. É quando está rodeado de pessoas e mesmo assim se sente só. Você me disse que eu deveria pensar bem. Que possivelmente me fazia um favor, já que eu achava tudo aquilo. Vim pensando nesses oito meses, e a única conclusão que cheguei é que não se pode lutar contra um fato (considerações jornalísticas aplicam-se muito bem, sim). É o que é. Não posso parar a vida em função disso, mas não há como negá-lo. Então, eu me rendo! Permito-me conviver com isso, já tão além de minhas forças. Tão incrustado em meu corpo, um cheiro que não cessa nunca. Uma sensação inesgotável do ontem, a visão da primeira vez... Aceito meus erros e fraquezas e não espero, nem deixo de esperar mais nada. Simplesmente solto a vida para que ela faça o que bem entender. O meu tempo mudou e hoje eu acordei outra.
Divagações acerca do consumo e seus impactos
Nos últimos tempos, tenho pesquisado um bocado a respeito da origem de artigos que utilizo em meu dia a dia, seja na vida pessoal ou no trabalho, e os impactos gerados por eles. Quanto mais me informo, mais me choco sobre minha ignorância a respeito de coisas que fazem parte da minha vida. Um exemplo é a produção de fibras têxteis. Pesquisando sobre materiais para utilizar em meu trabalho com fios , descobri que não existe uma fibra melhor que a outra, considerando as de origem animal, sintética e vegetal (sendo que nesse último grupo tem as fibras vegetais naturais, como o algodão, e as artificiais, aquelas que são "fabricadas" com base em uma massa vegetal). Todas elas geram impactos em maior ou menor grau em diferentes pontos de seus processos de produção. Em geral, esses efeitos negativos são relacionados ao uso de produtos tóxicos (que podem emitir poluentes, contaminar o solo, a água e a fauna), altos gastos de energia e água, além de poder gerar problemas de saúde ...
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