sem saco! não vejo a hora de chegar sexta-feira... frio horroroso...as pontas dos dedos estão dormentes, quase não consigo digitar. cansaço, sono, turbilhão de coisas... Eu e essa minha vontade irresistível de cair. quando atinjo meus objetivos, simplesmente descarto a presa sangrando...desisto, não quero mais...essa doença não me larga...esse mal que parece necessário...esse jogo infindável que traz dor e tensão. É péssimo viver nesse ritmo, não ter estabilidade. Aos de fora é frescura, loucura. Pois que seja assim. Da minha simples complexidade sei eu e isso basta. É como uma amiga disse hoje ( não saberei reproduzir fielmente, direi ao meu modo) quando eu chego lá e percebo que não posso voltar, me desespero. E é isso, um desespero para voltar ao chão, a um lugar seguro que não gire... Mas eu supero. Eu SEMPRE me supero!
A vida se desenrola em acontecimentos inesperados. Esse é o padrão. Tudo aquilo que pode mudar, irá mudar. Porque vida é movimento, como diz meu pai. A vida é essa oscilação constante, de natureza tortuosa, ora caótica, ora tranquila, caminhos ciclicamente intrincados. A morte é linha reta. O maior desafio da vida é a própria vida: tudo não passa de uma apresentação improvisada, sem ensaio, para se aproximar do equilíbrio - esse delicado ponto abstrato pelo qual vivemos e do qual a manutenção é utopia. Quando se pensa estar confortável, a vida vem turbulenta e nos sacode de modo que tudo que voa para o alto cai em lugares e de formas completamente diferentes. Não mais há tempo para memorizar, o tempo todo tudo muda e tudo é novo de novo. E esse eterno desconhecido é a perfeição que alimenta nossa evolução. As contradições ficam por conta do que aprendemos como bom e ruim. Do que entendemos por sucesso, felicidade... O cansaço faz parte e coexiste com a calma, a irritação e a tranquilid...
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