Às vezes eu me espanto com meu mau-humor e com minha cara-de-pau. Tento sair da rotina desesperadamente, mas quando alguém tenta me sugar dela eu corro, fugaz...e novamente me enterro nela, mergulho em meu aquário calmo (?). E tem gente cobrando que eu seja mais eloqüente...Como poderia? Se estou submersa num mundo confuso e inintelígível? Quando penso que está tudo embalado para viagem e é só chegar em casa, abrir e ser feliz, tudo estoura como bolha de sabão. O que antes achava ser a "base", agora vira um monte de peninhas de um travesseiro que explodiu. Comparação estranha...O que posso dizer? Não estou mais atinando ao que é real ou imaginação...Já não sei o que pensar. Tiro minhas conclusões, mas elas nunca me bastam, ao contrário, me confundem. E essa vertigem que não me deixa...ainda não comi. Antes preciso vomitar o que me corrói. Estou cansada de jogar! Cansada! Não suporto mais as "emoções" de ser um jogador. Isso me destrói! Me desgasta! Quero a verdade! Pintada, bordada, impressa e por que não, GRITADA! E antes que eu saia do jogo à francesa, deixo aqui meu BERRO para você que me vê e sabe do que falo, ou para você que contém a insegurança no fino trato comigo...Eu não sou feita de mentiras nem de jogos, sou feita da verdade. Sou carne, sangue e sentimentos. Sou alguém cheia de dúvidas e defeitos. Sou um alguém impulsivo e apaixonado pelas grandes tramas, mas que cansa...Gato e rato só em filmes...Eu quero entender. Eu estou no meio do campo esperando um passe de bola. Tentando cuspir minha expressividade, porém o jogo de pernas, o blefe do jogador me confunde. Barra minhas verdades e acabo por contar meus sonhos...fugindo assim dessa realidade. Não consigo me ver quando estou com você...é estranho. Como se me jogassem num caleidoscópio gigante. Mas até caleidoscópio tem sua beleza...Como posso eu cortar uma libra de carne e lhe entregar sem saber o real destino? Eu não sei andar na neblina...ninguém sabe. Isso me acaba! Quero um ponto de direção. Algo para me guiar. Mas enquanto minha guia não chega, preciso perguntar: Devo eu sair sutilmente por meu caminho solitário em busca de minhas velhas conhecidas aspirações? Ou arriscar meu couro ao pular por um arco de fogo - o qual nem sei onde me levará? Não quero mais me machucar...não devo...não vou. E antes que isso aconteça, eu saio à francesa...até..até que receba mais um código truncado que me bote nessa inquietação. Por hora, deixo a paz tentar uma certa aproximação. Pelo bem do meu estômago.




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