(Se) amar é um ato revolucionário

(Se) amar é um ato revolucionário.

Desdobrando o que falei anteriormente, o se saber especial me vem muito como essa ideia de amor-próprio, de boa autoestima. E o que é a autoestima senão a confiança de que estamos ocupando nosso lugar no mundo em sintonia com a natureza? Tomando como premissa aqui a palavra natureza em seu sentido mais profundo - externa e interna; e também lembrando que algumas palavras, expressões e conceitos (como ser especial e autoestima, por exemplo) têm seu significado alterado conforme o contexto e muito foram subvertidas em favor de determinados interesses. Aqui, faço um esforço para direcionar essas ideias para um viés construtivo.

Somos diversos demais para sermos "pré-fabricados". Aceitar modelos prontos, sem questionar, pode ser uma recusa à beleza da autodescoberta, que, sim, tende a ser atroz na maior parte das vezes, mas que revela nossa autenticidade, nossa expressão clara.

É essa diversidade que nos faz tão belos. Todavia, o que vivemos no tempo corrente é um contrassenso: aquilo que nos torna tão especiais é tudo o que nós mesmos buscamos aniquilar - seja pela ação ou pela inércia. Vivemos uma lógica de autodestruição - preciso enumerar as barbáries que estamos testemunhando no mundo?

Um dos antídotos para isso, na minha humilde opinião, é reconhecermos nossas belezas. Se alinhar consigo facilita muita coisa, nos leva a perceptivas e posicionamentos construtivos. Traz clareza para a vida e, assim, nos manifestamos de um ponto de luz e não mais de nossa face obscura, ferida.

O produto dessa manifestação de nossa luz tende a ser assertivo. A partir dele podemos sustentar a gentileza, a compaixão, o verdadeiro altruísmo, a alegria, o prazer. E, vamos combinar, sustentar todas essas coisas nesses tempos sombrios em que vivemos é um ato revolucionário e, como disse a Juliana (minha psicóloga), um ato de coragem!


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