Limpava vigorosamente a mancha no monitor do computador. E nada. Aquela mancha opaca, viscosa, seguia com o olhar. Limpava os óculos, coçava os olhos. Nada. O embaçado era do tempo em que a alma ficou desconectada do corpo naqueles anos de penúria - foi o que dissera a tal cigana que lia o destino na palma da mão em plena Praça da Sé, às quatro e vinte da tarde. Mas destino não é futuro?!?

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