Depois de você nenhuma paixão valeu a pena. A cerveja perdeu o gosto, maio é um mês triste, as tatuagens são cicatrizes. Depois de você eu perdi o prumo, fiquei anjo caído, assim meio torto. A poesia ficou sem coração, porque este ficou com você. O peito às vezes faz um barulho estranho, penso que vou morrer, mas dizem que nessa vida de amor ninguém nunca morreu. Não que eu saiba. Daí penso que se morte não é minha sorte, devo continuar por aí, com o peito oco sem um amor louco que me deixou sem rir. Ando, ando pelo asfalto o andar incauto de quem medo não mais tem. Como o pão que o chifrudo amassa todo dia e quando anoitece minh'alma reclama da fome de você. Eu não sei que é que acontece, que não é atendida nenhuma prece pra eu ficar com você. Acho que Deus fala baixinho que não é meu caminho todo esse fuzuê. Mas eu não ouço. Sei não se porque coração apaixonado é burro e gosta de sofrer. Ou se é porque sofrendo amo mais que quando amei pela primeira vez.
Divagações acerca do consumo e seus impactos
Nos últimos tempos, tenho pesquisado um bocado a respeito da origem de artigos que utilizo em meu dia a dia, seja na vida pessoal ou no trabalho, e os impactos gerados por eles. Quanto mais me informo, mais me choco sobre minha ignorância a respeito de coisas que fazem parte da minha vida. Um exemplo é a produção de fibras têxteis. Pesquisando sobre materiais para utilizar em meu trabalho com fios , descobri que não existe uma fibra melhor que a outra, considerando as de origem animal, sintética e vegetal (sendo que nesse último grupo tem as fibras vegetais naturais, como o algodão, e as artificiais, aquelas que são "fabricadas" com base em uma massa vegetal). Todas elas geram impactos em maior ou menor grau em diferentes pontos de seus processos de produção. Em geral, esses efeitos negativos são relacionados ao uso de produtos tóxicos (que podem emitir poluentes, contaminar o solo, a água e a fauna), altos gastos de energia e água, além de poder gerar problemas de saúde ...
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