Bêbada equilibrista na corda-bamba dessa vida fajuta

Eu não gosto de rótulos. Bem, evito. Mas me considero notívaga - soturna. Tão bom voltar pra casa depois de doses consideráveis de álcool e umas tragadas num cigarro literalmente de bêbado. Aquele que a gente acende no ponto do ônibus e o danado chega bem na hora, daí o lance é apagar o cigarro na sola do sapato e acender novamente ao saltar. Por causdequê? Por que gente fudida é assim, camara. Economiza no cigarro, na birita, no busão. Mas há de nascer o sol do dia em que não serei mais uma estagiária fudida e mal paga, porém adoradora de meu ofício. Voltando à noite de plenilúnio desta sexta... Camelar a semana toda e findar etilicamente cambaleante e leve por aquele asfalto da Anchieta foi mágico. Bêbada, você vai dizer. É bem verdade. Mas nada como se sentir bem e incorporada a um até então (quando sóbria) mundo bizarro. Ai, tá bom! Você vai dizer que eu viajo. Pode falar. Enquanto isso eu fico aqui na minha brisa pós-cana. Pra dormir melhor! E... perdão pelo meu francês. Não perco o hábito.

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