É difícil saber quando é real e quando simplesmente se adormece num estado etéreo e pérfido. Dói pensar a respeito. Faz com que levantemos todo tipo de insanidade e a cabeça fica cheia de besteiras inúteis que só fazem sofrer ainda mais. Ficar inerte também não parece ser a melhor opção, mas, de certo, é a mais recomendada. É como morte lenta, daquelas em que o moribundo se contorce e geme mergulhado em sua agonia. Estou cansada de questionar essas desventurosas situações. Cansada demais para qualquer pergunta e então prefiro a letargia. Na verdade não é uma escolha, mas sim um estado em que me deixo ficar facilmente, como que para poupar os resquícios de força que [oxalá] me sobram. Quando passa, tudo toma início novamente.
Divagações acerca do consumo e seus impactos
Nos últimos tempos, tenho pesquisado um bocado a respeito da origem de artigos que utilizo em meu dia a dia, seja na vida pessoal ou no trabalho, e os impactos gerados por eles. Quanto mais me informo, mais me choco sobre minha ignorância a respeito de coisas que fazem parte da minha vida. Um exemplo é a produção de fibras têxteis. Pesquisando sobre materiais para utilizar em meu trabalho com fios , descobri que não existe uma fibra melhor que a outra, considerando as de origem animal, sintética e vegetal (sendo que nesse último grupo tem as fibras vegetais naturais, como o algodão, e as artificiais, aquelas que são "fabricadas" com base em uma massa vegetal). Todas elas geram impactos em maior ou menor grau em diferentes pontos de seus processos de produção. Em geral, esses efeitos negativos são relacionados ao uso de produtos tóxicos (que podem emitir poluentes, contaminar o solo, a água e a fauna), altos gastos de energia e água, além de poder gerar problemas de saúde ...
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