Sem força para o que quer que seja. Sem ânimo, sem nada. Nem nada. Ah, que tédio mais pavoroso. Que loucura essa que ronda minha cabeça todas as manhãs e termina por invadir os sonhos soturnos. Tantas cobranças, tantas pressões... Olha, que quando nascer tudo dessas sementes que estou plantando terá de ser majestoso. Porque não está sendo fácil arar essa terra. Quero arrancar os cabelos, gritar e espernear até desmaiar de cansaço. Todos os membros em colapso. Não sai mais uma letra. Socorroooooooooooo!!!
A vida se desenrola em acontecimentos inesperados. Esse é o padrão. Tudo aquilo que pode mudar, irá mudar. Porque vida é movimento, como diz meu pai. A vida é essa oscilação constante, de natureza tortuosa, ora caótica, ora tranquila, caminhos ciclicamente intrincados. A morte é linha reta. O maior desafio da vida é a própria vida: tudo não passa de uma apresentação improvisada, sem ensaio, para se aproximar do equilíbrio - esse delicado ponto abstrato pelo qual vivemos e do qual a manutenção é utopia. Quando se pensa estar confortável, a vida vem turbulenta e nos sacode de modo que tudo que voa para o alto cai em lugares e de formas completamente diferentes. Não mais há tempo para memorizar, o tempo todo tudo muda e tudo é novo de novo. E esse eterno desconhecido é a perfeição que alimenta nossa evolução. As contradições ficam por conta do que aprendemos como bom e ruim. Do que entendemos por sucesso, felicidade... O cansaço faz parte e coexiste com a calma, a irritação e a tranquilid...
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