Caixa postal. Já era hora de deixar o gabinete e não obtive nenhuma resposta até o momento. Resolvi simplificar as coisas. Fui até o fim da Líbero, atravessei a Praça do Ouvidor, parando no meio da Dona Maria Paula. Avistei o sebo Aliança e foi o tempo de o farol abrir para finalmente decidir ir direto pra casa. Mas não antes que um freezer com imagens "meramente ilustrativas" me detivesse. Pronto! Três e cinqüenta (com trema mesmo, porque será difícil perder o costume...) por um daqueles sorvetes cheios de coisa, e massa que é bom quase nada. Saio eu com meu sorvete, o alívio para o calorão e alegria para o palato, portanto, feliz. Corro desvairadamente até o ponto da Brigadeiro, onde o ônibus já fechava as portas, e faço sinais, abanando as mãos, para que o motorista me deixe entrar. Ridículo! O decote da blusa, querendo mostrar o que não devia, descendo e a barra subindo. Uma mão revezava entre segurar a bolsa, se segurar e impedir um atentado ao pudor. Enquanto a outra levava o casaco, o livro e o sorvete, que a boca lambuzava. Sentei. Mirei o Ginásio do Ibirapuera pela janela e pensei porque raios não podia ser terça-feira. Seria ótimo poder estar no Ibira Moto Point. Mas eu ia pra casa... Era quinta e a faculdade estava fora dos meus planos. Afinal, ninguém ligou mesmo...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

De-sa-ba-fo