Sono. Cansaço. Saudades. Duranga, sem $$$. Feliz. Coragem. Desafio. Adoro. É como se eu estivesse numa redoma...o mundo corre lá fora e eu no meu mundinho, com minhas alegrias e aflições. Sinto como se estivesse numa realidade paralela. Tudo acontece comigo e com o mundo separadamente. Eu nem assisto. Não tenho tempo. Mal acordo, a carne sofre o baque do vento gelado da manhã. Chego. O coração mole de tanto amar. Amar as árvores, o sol, o asfalto...pro sofrimento eu pedi um tempo, tava me enchendo o saco. Odeio que me encham o saco! Os desamores esqueci...saí andando sem olhar para trás. A estrada é longa e eu tenho que correr. Há uma curva em algum lugar e não dá tempo de explicar. O tempo passa o tempo todo. Os pés estão sempre um à frente do outro. Quando param, mal dá tempo de conversar. Parece bom, mas sempre falta algo...eu sei o que falta. Ah, você nem precisa saber. Não é da sua conta.
A vida se desenrola em acontecimentos inesperados. Esse é o padrão. Tudo aquilo que pode mudar, irá mudar. Porque vida é movimento, como diz meu pai. A vida é essa oscilação constante, de natureza tortuosa, ora caótica, ora tranquila, caminhos ciclicamente intrincados. A morte é linha reta. O maior desafio da vida é a própria vida: tudo não passa de uma apresentação improvisada, sem ensaio, para se aproximar do equilíbrio - esse delicado ponto abstrato pelo qual vivemos e do qual a manutenção é utopia. Quando se pensa estar confortável, a vida vem turbulenta e nos sacode de modo que tudo que voa para o alto cai em lugares e de formas completamente diferentes. Não mais há tempo para memorizar, o tempo todo tudo muda e tudo é novo de novo. E esse eterno desconhecido é a perfeição que alimenta nossa evolução. As contradições ficam por conta do que aprendemos como bom e ruim. Do que entendemos por sucesso, felicidade... O cansaço faz parte e coexiste com a calma, a irritação e a tranquilid...
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