Eu me lembro dessas tardes... Há um padrão. Há um padrão?!? Não há nada que eu não possa reverter. O que menos preciso, agora, é de gente no meu pé. Me dizendo o que devo ou não fazer. Como devo ou não viver. Do meu gosto, sei eu. Minhas dores eu carrego. As pedras no chão, eu recolho, mas se minha mão e a sua tocarem a mesma pedra, eu agradeço e continuo andando. Não. Não é ingratidão. É preservação. Não sei de quê. Mas é a maneira que encontro para me defender: me isolar, não me expressar, evitar...a frieza sempre fez parte de minha vida, principalmente nos momentos mais perversos. Já passei por mentirosa por não demonstrar me importar. A real é que eu me importo. E muito mais que se possa imaginar. Mas não como os outros. Cada um tem seu 'time', e o meu não tem padrão. É só meu. Sou só eu. Somente eu. Não lhe devo explicações...Minha vida é minha. Faço o que quero. As pessoas reclamam. Não tenho culpa se fazem uso inadvertido de minha pessoa. É aquela velha história: "quando sou boa, sou boa. Quando sou má, sou melhor ainda". É clichê. E o que não é clichê? As pessoas não entendem, nem eu entendo...só sei. Meu 'time' gira em 4 dias/um mês. Mais que isso é pedir o que não tenho para oferecer. Não tente me entender. Nem eu tento. Eu aviso. Não sei o que será do amanhã. Também estou cansada de me desculpar. Ninguém me pede desculpas por tomar mais de três anos da minha vida. Ninguém liga se eu tive pesadelos por noites seguida e que eu sofria. Sou eu. Só eu. O resto é cenário a minha volta. Visão de ressaca. Delírio chamado vida. Quando eu acordar, não haverá ninguém ao meu lado - como nunca houve. Somente fantasmas de memórias, ou será de sonhos? Por enquanto fico com minhas unhas roxas, meu lápis violeta, meu rímel incolor...e quem sabe eu vire perua algum dia. O que me falta é só um cartão de crédito sem limites...Isso sim me consolaria. Porque o resto...tá devagar.
Divagações acerca do consumo e seus impactos
Nos últimos tempos, tenho pesquisado um bocado a respeito da origem de artigos que utilizo em meu dia a dia, seja na vida pessoal ou no trabalho, e os impactos gerados por eles. Quanto mais me informo, mais me choco sobre minha ignorância a respeito de coisas que fazem parte da minha vida. Um exemplo é a produção de fibras têxteis. Pesquisando sobre materiais para utilizar em meu trabalho com fios , descobri que não existe uma fibra melhor que a outra, considerando as de origem animal, sintética e vegetal (sendo que nesse último grupo tem as fibras vegetais naturais, como o algodão, e as artificiais, aquelas que são "fabricadas" com base em uma massa vegetal). Todas elas geram impactos em maior ou menor grau em diferentes pontos de seus processos de produção. Em geral, esses efeitos negativos são relacionados ao uso de produtos tóxicos (que podem emitir poluentes, contaminar o solo, a água e a fauna), altos gastos de energia e água, além de poder gerar problemas de saúde ...
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