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Mostrando postagens de dezembro, 2024
Eu mal tenho forças para existir, neste momento. O pouco sopro de vida que existe em mim se arrastou até esse teclado na tentativa de estancar a ( h) emo rragia* . Porque as emoções jorram, inundam meu entorno. Achava que chorar a ponto de babar, chorar com a bocarra escancarada, era coisa de filme ou novela, talvez. O berro simplesmente me escapa, não posso conter. Olho para as coisas em cima da mesa no ateliê e choro mais. Tantos projetos empoeirados, sonhos natimortos, uma vida na estante. O telefone não para, tanta urgência, demandas que caem como chuva na minha cabeça e nada mais é importante para mim agora. Repentinamente, mortos se levantam e me cobram lhes dar vida. Vivos se fazem mortos – para eles, foda-se a minha vida. O que importa para as pessoas é o quanto eu dou para elas. Não importa o quê. Meu tempo, dinheiro, meu corpo, minha atenção, minha ação... sinto que os vampiros modernos improvisam com aparatos para transfusão de sangue, de forma a garantir que extrairão t...